terça-feira, 10 de julho de 2012

Talvez seja o porquê dos meus versos ?



Minha cabeça alucina, parece que vem de cima, ferve na veia e não termina
Essa vontade de dizer, de fazer, escrever, de não ser apenas mais um ser
Vem de repente, invade a mente, que nunca mente pra ateu nem crente
Sai feito um torpedo, sem medo, tarde ou cedo e não é brinquedo
É verso puro, que pula o muro, espia pelo furo algo no escuro
E faz luz na ideia, é meu palco e plateia onde a vida estreia
São meras sementes que escapam dos dentes dos indiferentes pouco inteligentes
Plantando poesias, onde nasce a magia de ver mais um dia feito de alegria
Regadas de inspiração, que surge e vira canção, mudando minha visão de um mundo imundo do cão
A folha desprevenida, aos poucos é atingida, por palavras munidas de dor e rancor causando algumas feridas
Que se transformam em história, encravam-se na memória, pois não se esquece a derrota  quando se alcança glória.
Mostra simplicidade, coisas sem muita vaidade, que retratam mil fantasias mas não fogem da verdade
Assim surge esse vício, que não tem fim só inicio, não é nenhum sacrifício e qualquer momento é propício
Surge pra consolar, surge controlar, surge para se mostrar, surge para me mostrar
Um mundo a parte, onde predomina o empate, onde não a quem mate, um mundo que não se reparte,
Não se reparte com guerras, muito menos por terras, onde a paz predomina e a dor de fato encerra.



Nenhum comentário:

Postar um comentário