quarta-feira, 11 de julho de 2012
Mãe não tem rima.
Quem é esse ser tão divino que tem dom de criar outro ser
Que tem um amor desmedido, um coração decidido e sempre pronto a acolher
Uma criatura esculpida com pedaços do próprio céu
Um carinho infinito e os lábios feitos de mel
Adoça o amargo do mundo com as palavras mais sabias que eu já ouvi
Ao abrir os meus olhos foi os teus olhos que eu vi
Ao fim de três estações, pude então ver teu sorriso
Na barriga carregaste o peso que nos lábios se traduziu em risos
Me acolheste em teu ventre, logo depois em teu colo
E hoje mesmo homem feito, é nele que eu me demoro
Meus versos são meras migalhas diante do seu amor
Um simples fogo de palha perto do seu calor
Ganhei coragem segurando sua mão
Que na queda me erguia do chão
Firmei meus passos em cima dos seus
Eu era seu presente de Deus
Corria para os teus braços, sempre munidos de afeto
Dormi nos teus abraços olhando um carrocel girando no teto
Te fiz passar noites em claro de pé em pleno inverno
Mais uma prova de amor, pequena prova de um amor eterno
Só em você mesmo, para Deus confiar tal divindade
Um sentimento tão puro, tão lindo mas sem vaidade
Amar, amar e amar, é a tua unica sina
Por isso te amo tanto, e agora sei que Mãe não tem rima.
Feito em homenagem a pessoa mais importante na minha vida: Maria Luíza da Silva Valente, também conhecida como minha MÃE!
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