Eu sou apenas um verbo irregular.
Que não se encaixa em qualquer frase.
Um numero impar sem par.
Um "a" esperando por crase.
Sou conjugado num tempo.
Em que o perfeito é errado.
O futuro do presente eu invento.
E o pretérito eu deixo calado.
Minhas virgulas se encaixam sozinhas.
Pois sou apenas um artigo.
E se houver reticencias.
Eu abro aspas e sigo.
Eu sou um artigo indefinido.
Que define meu dialeto.
Um ponto de interrogação punido.
Por dar certezas do incerto.
Ou sou apenas um verbo irregular.
Conjugado num tempo surreal.
Passado, presente e futuro.
Até um ponto final.
Que não se encaixa em qualquer frase.
Um numero impar sem par.
Um "a" esperando por crase.
Sou conjugado num tempo.
Em que o perfeito é errado.
O futuro do presente eu invento.
E o pretérito eu deixo calado.
Minhas virgulas se encaixam sozinhas.
Pois sou apenas um artigo.
E se houver reticencias.
Eu abro aspas e sigo.
Eu sou um artigo indefinido.
Que define meu dialeto.
Um ponto de interrogação punido.
Por dar certezas do incerto.
Ou sou apenas um verbo irregular.
Conjugado num tempo surreal.
Passado, presente e futuro.
Até um ponto final.
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