domingo, 17 de outubro de 2010

Fujindo

Acordei depois de uma noite mal dormida, cercada de pensamentos duvidosos, um pouco tristes, tentando fujir deles achei em algumas palavras uma forma de nao lembrar o que parace tão certo e comum, mas que, sei la porque motivo me abala tanto, mas como o que os olhos não vêem, o coração não sente, alguma coisa de boa tinha que ter nisso tudo, podia estar pior...



Fujindo

Talvez nao adianta me trancar me mim
se tempo é implacável
e ausencia de ser eu é insaciavel
e a distancia se torna sem fim.

Perto dos olhos fechados removendo lagrimas
perto de um sonho calado desfazendo as paginas
longe do querer mais sincero
longe do que é mais certo, o que espero?

Os passos me guiam sobre as folhas do outono
entrelaçadas aos meus pés me fazendo julgar
e como se isso nao acontecece ano apos ano
as folhas, os passos, a maneira de pensar

Rotineiras situaçoes que se acumulam e se acomodam sempre fugindo
num pulsar descompassado de um coraçao ja acostumado
a viver buscando, tentando, forçando e desistindo
se escondendo , trancando-se num relicario, afujentado.


Algo me tira o sono
me tira do stereo e me deixa no mono
Desliga os versos, que diria com certeza ao te ver
Me deixa tão longe do que quero em você
Algo me tira o sono...

Nenhum comentário:

Postar um comentário