quinta-feira, 27 de maio de 2010

Chuva



 Quando o inesplicável nos da um susto, um sonho vira realidade, e um elo nasce atraves de uma lagrima, que não vi, mas senti e soube que existiu...

Chuva

Lágrimas dos Deuses reclamam visões que se chamam prisões
Assim como meu pensar enubriado, agonisando canções
Os pingos pesados de olhos cansados
De gosto salgado me deixa lições.

Ela cai como kamikases, assoviando frases que me fazem lembrar
De tudo o que perdi, no segundo em que pisquei, diante do teu olhar
Brando, limpo sereno
Instigante, provocante veneno.

Quis seguir tu , óh chuva, na lágrima dessa morena
Quis sentir tu , óh chuva, na boca dessa pequena
Com a pureza e a calma de uma brisa que murmura
Com o ardor e a imponência de uma grande nuvem escura.

Chuva, leve ate ela, com a ajuda do vento
Um fração do meu beijo, e o que sinto aqui dentro
Chuva, derrame e espere, que ai a terra mostra seu cheiro
Lave todos os meus sonhos e transforme a fraçao em inteiro

Chuva, caia como ácido e dissolva a distância
Caia como folhas no outono e cubra toda essa ansia
Transborde e inunde , afogando o seu coração
E o meu como arca, vai te buscar em canção.

Quis ser tu , óh chuva, na lágrima dessa morena
Quis sentir tu , óh chuva, na boca dessa pequena
Quis ser tu, óh chuva quando a banhasse desprevinida
Quis ser tu, ó chuva quando tivesse ela em sua vida.

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